Esclerose Múltipla é uma doença progressiva que vai afetando músculos e algumas capacidades do paciente e por não ter uma cura os medicamentos visam reduzir os surtos da doença e episódios em que os sintomas são mais agudos.

Neste mês de março, pacientes portadores dessa enfermidade tiveram mais uma vitória pois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do Ocrevus (ocrelizumabe), droga inédita no País, para o tratamento da doença.

Esse medicamento é biológico, ou seja, seu princípio ativo é produzido por meio de organismos vivos. Também trata-se de um anticorpo monoclonal. Para produzir um anticorpo monoclonal, pesquisadores clonam uma célula de defesa, que depois é treinada para identificar e atacar agentes causadores de doenças.

Essa noticia é considerada mais uma vitória pois em janeiro desse ano o novo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o medicamento natalizumabe, primeiro medicamento para esclerose múltipla a ser oferecido pelos planos de saúde.

Com a aprovação da ANVISA para este segundo medicamento, com certeza os convênios médicos também serão obrigados a custear tal droga. Porém, como o rol da ANS demora 2 anos para ser atualizado, os pacientes que necessitarem do novo medicamento e receberem a negativa do convênio médico, deverão ingressar com uma ação judicial para conseguir o fornecimento de tal droga.

E quais as chances de dar certo?

As chances de êxito de uma ação dessas é quase certa! Isso por que o plano de saúde escolhe a doença que será coberta e o melhor tratamento quem escolhe é o médico.

Para aqueles pacientes que não possuem convênio médico o medicamento também poderá ser solicitado pelo Estado.