Pesquisas apontam que o número de brasileiros endividados aumenta a cada ano. Segundo o estudo realizado, 42% dos consumidores disseram estar pouco endividados, 25% afirmaram estar muito endividados e a parcela dos “mais ou menos” endividados ficou em 33%.

Contudo, muitos contratos de financiamentos e prestações são abusivos pela falta de informação e clareza nos percentuais que são aplicados, portanto é muito importante conhecer bem a sua dívida.

É essencial que o consumidor leia o contrato e descubra todos os detalhes que o compõem, incluindo juros, total aprazo e o que você já foi pago.

Se o credor dificultar o acesso à informação e principalmente ao contrato, procure um serviço de reclamação do órgão regulador da área: o Banco Central, no caso dos bancos, e a Anatel, no caso de empresas de telefonia, por exemplo. O consumidor tem direito de saber todos os detalhes das suas dívidas.

De acordo com a Serasa Experian, é preciso tomar alguns cuidados no momento de renegociar as dívidas, para não piorar ainda mais a situação.

Confira 5 práticas abusivas dadas pelo #consumidor moderno, que você não deve aceitar.

As chances de êxito de uma ação dessas é quase certa! Isso por que o plano de saúde escolhe a doença que será coberta e o melhor tratamento quem escolhe é o médico.

Para aqueles pacientes que não possuem convênio médico o medicamento também poderá ser solicitado pelo Estado.

  1. Exigir a compra de um seguro para obter ou renegociar um crédito ou o limite do cheque especial. Essa prática é chamada de venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
  2. Débito em conta corrente de valor que ultrapasse 30% do seu rendimento mensal ou, no caso do empréstimo consignado, 35%. Há uma série de ações judiciais favoráveis a consumidores que tiveram retenção de salário depositado em conta superior a esses percentuais. Se você ganha R$ 1.000,00 líquidos, o valor total do débito não pode ultrapassar R$ 300,00 ou R$ 350,00 no consignado.
  3. Pressão para a renegociação imediata da dívida, por telefone, sem que seja feita a análise prévia de sua capacidade de pagamento. “Não há segurança na negociação pelo telefone e, depois, fica mais difícil renegociar.
  4. Oferta de linhas de crédito mesmo quando você está endividado. Muitas vezes, o consumidor já está comprometido com uma instituição financeira e ela continua oferecendo crédito, provocando um agravamento da situação. Portanto, se o que você ganha não comporta mais uma parcela, não se deixe levar.
  5.  Falta de vontade ou displicência na hora informar o custo do produto financeiro que você está adquirindo. Não se conforme em saber o valor da parcela. Faça questão de perguntar qual é a taxa de juros e o valor total que irá pagar. É importante que você conheça o valor total da dívida para se organizar.